Deputados da esquerda tentam sabotar o Fundo Constitucional do DF |
Os deputados Érica Kokay (PT) e Professor Reginaldo Veras (PV) causaram perplexidade ao votarem contra o texto final do Projeto de Lei 4.614, que poderia reduzir significativamente os recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). A proposta inicial previa cortes bilionários no fundo, essencial para o pagamento de servidores nas áreas de segurança, saúde e educação.
O relator da matéria, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou uma versão alternativa para minimizar os cortes, mas os parlamentares do PT e PV seguiram a orientação do presidente Lula, que incluía a redução de R$ 12 bilhões no orçamento do fundo. A decisão provocou indignação na capital federal.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, e sua vice, Celina Leão, mobilizaram esforços para garantir apoio ao FCDF, alertando para os graves impactos de qualquer redução nos recursos. Eles destacaram que cortes comprometeriam a prestação de serviços públicos essenciais e colocariam em risco a administração distrital.
Enquanto isso, parlamentares como Alberto Fraga, Bia Kicis, Fred Linhares, Gilvan Máximo, Júlio César Ribeiro e Rafael Prudente foram elogiados por sua atuação em defesa do fundo. Esses deputados trabalharam em conjunto para garantir a preservação dos recursos, reforçando a importância do FCDF para a estabilidade econômica e social do DF.
A posição dos deputados Kokay e Veras foi amplamente criticada por líderes políticos, empresariais e pela sociedade civil. Para muitos, o voto contrário ao fundo reflete uma priorização de agendas partidárias em detrimento dos interesses do Distrito Federal.
O episódio acentuou divisões internas na bancada do DF e levantou questionamentos sobre a importância de defender os interesses locais em momentos decisivos. O voto dos parlamentares do PT e PV poderá ser lembrado como uma escolha que colocou em risco a segurança, a educação e a saúde da população da capital.