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Novo estudo aponta os principais fatores de risco associados ao AVC grave


 Pesquisa foi publicada na revista Neurology na quarta (20) 

A hipertensão arterial, o tabagismo e a fibrilação atrial estão entre os principais fatores relacionados aos casos mais graves de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com um estudo recente. A pesquisa ressalta a relevância de ações preventivas para diminuir o impacto dessas condições na saúde pública. Publicado na revista Neurology, o trabalho aponta que certas condições e hábitos têm uma ligação mais direta com a gravidade do AVC. 

A pesquisa, que analisou dados do estudo INTERSTROKE com mais de 13.000 pacientes de 32 países, revelou uma forte associação entre hipertensão, tabagismo e fibrilação atrial aos casos mais graves de AVC. Com base na escala de incapacidade funcional, os casos foram classificados como graves ou leves-moderados, destacando a importância de se focar na prevenção desses fatores de risco.

“O AVC é a terceira maior causa de mortes no mundo, e ocorre devido ao bloqueio ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. O AVC isquêmico, que representa a maior parte dos casos, ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro é obstruído, geralmente por um coágulo. Já o AVC hemorrágico acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramentos no cérebro”, explica o Dr. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião. A pesquisa reforça que, para reduzir os riscos, é fundamental adotar mudanças no estilo de vida.

“Manter uma dieta balanceada, reduzir o consumo de sal, praticar atividade física regularmente e gerenciar o estresse são medidas cruciais para controlar fatores como a pressão arterial elevada”, destaca Espíndola. Além disso, o reconhecimento precoce dos sinais de AVC e a busca por atendimento imediato são essenciais para a eficácia do tratamento. “Dificuldade na fala, fraqueza em um dos lados do corpo e confusão mental são sinais de alerta que exigem intervenção urgente. O tempo é um fator crítico para o sucesso do tratamento”, alerta o neurocirurgião. O estudo reforça a necessidade de uma abordagem preventiva e proativa para minimizar os fatores de risco, ajudando tanto na prevenção quanto na redução da gravidade do AVC. 


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