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Na última sexta-feira (19), uma falha cibernética causada por uma atualização da Crowdstike impactou no funcionamento de sistemas de aeroportos, bancos, emissoras de televisão e até hospitais ao redor do mundo. A pane foi oriunda após a atualização automática de um software (CrowdStrike Falcon), utilizado por grandes empresas, incluindo a Microsoft, causou um problema no Windows (tela azul).
Segundo o professor da Estácio Brasília, especialista em segurança cibernética, Marcos Francisco, a empresa responsável pelo software está tomando medidas para a correção. É muito provável que a mais afetada (Microsoft) programe processos e sistemas para evitar que isso ocorra novamente. Os sistemas devem voltar à normalidade à medida que a empresa lançar a correção.
Questionado se o apagão poderia ser evitado, o especialista esclarece que hoje em dia, há uma grande interdependência de terceiros. Empresas que dependem muito de sistemas, como companhias aéreas e sistemas de saúde, podem adotar medidas preventivas, como um controle cuidadoso de atualizações. Recomenda-se apenas atualizar o sistema para versões estáveis, desativando atualizações automáticas. No entanto, há um equilíbrio delicado: ao desativar atualizações automáticas, as empresas podem ficar expostas a vulnerabilidades de sistemas não atualizados. Em resumo, para grandes empresas, é sempre recomendável ter uma equipe dedicada à segurança cibernética — profissionais cada vez mais essenciais no mercado. A Estácio oferece cursos de graduação e pós-graduação nessa área, que está se tornando vital nos dias atuais.
Neste sábado (20/7), a Microsoft estimou que 8,5 milhões de computadores ao redor do mundo foram desativados. O número sugere que esse pode ter sido o pior evento cibernético da história.
Para os usuários domésticos, apesar do apagão não afetar diretamente a sua rotina, é preciso estar alerta contra eventuais tentativas de golpes que usem a pane da CrowdStrike como gancho.
