Depois de almoçar com o ex-presidente e o ex-governador Geraldo Alckmin, senadora disse reconhecer em Lula o compromisso com a democracia e com a Constituição
Terceira colocada no primeiro turno das eleições no último domingo (02/10), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) anunciou na tarde desta quarta-feira (05/10) voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo segundo turno das eleições.
Em pronunciamento em São Paulo (SP), Tebet destacou que votará em Lula por reconhecer nele o compromisso com a democracia e com a Constituição, atributos que não vê no atual presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição.
A senadora contou que se encontrou com Lula e Alckmin, em almoço, antes de anunciar sua decisão, e disse que falou aos candidatos que o apoio é condicionado a projetos que ela espera ver acolhidos no programa de governo.
Entre as prioridades, apontou propostas relacionadas à educação, saúde, solução para endividamento das famílias, especialmente as de baixa renda, igualdade salarial entre homens e mulheres e pluralidade no governo, com representação de homens, mulheres, negros e pessoas com deficiência nos ministérios, a partir dos critérios de competência, ética e vontade de servir o povo brasileiro.
Na educação, uma das sugestões é ajudar municípios a zerarem as filas para crianças de três a cinco anos e implementar, em parceria com os estados, o ensino médio técnico com período integral. Na saúde, a proposta também é acabar com a espera por exames, consultas e cirurgias que ficaram atrasadas por causa da pandemia, aumentando repasses para o SUS.
Brasil inclusivo
"Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos, inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável. Um Brasil com reformas estruturantes, que respeite a livre iniciativa, o agronegócio e o meio ambiente, com comida mais barata, emprego e renda. Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas", disse, no manifesto lido para a imprensa.
A senadora afirmou que se omitir nesse momento grave da história do Brasil seria trair sua trajetória de vida pública e desonrar a história de nomes históricos do MDB e do pai Ramez Tebet, que foi senador, ministro e governador. "Até 30 de outubro estarei na rua vigilante. Meu grito será pela defesa da democracia e da justiça social", afirmou.
Após participar de reunião na qual recebeu apoio de governadores e senadores eleitos e em exercício, o ex-presidente Lula agradeceu o apoio. "A companheira Simone acaba de lançar o manifesto dela. Um manifesto bom, um manifesto em que ela faz as críticas que fez na campanha. Um manifesto que apresenta cinco propostas para serem colocadas no programa de governo e eu acho muito importante que seja assim", disse.
Em conversa com a imprensa, Lula afirmou que as propostas são possíveis de serem incluídas no programa e revelou também vontade de que a senadora o acompanhe em viagens para estados que tenham candidatos do MDB no segundo turno. "As reivindicações são totalmente possíveis de serem cumpridas no nosso programa. Acho que está tudo resolvido. Quero, inclusive, que a Simone viaje comigo. Nós temos candidaturas do MDB em alguns estados e é importante que ela esteja nesses comícios."
Terceira colocada no primeiro turno das eleições no último domingo (02/10), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) anunciou na tarde desta quarta-feira (05/10) voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo segundo turno das eleições.
Em pronunciamento em São Paulo (SP), Tebet destacou que votará em Lula por reconhecer nele o compromisso com a democracia e com a Constituição, atributos que não vê no atual presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição.
A senadora contou que se encontrou com Lula e Alckmin, em almoço, antes de anunciar sua decisão, e disse que falou aos candidatos que o apoio é condicionado a projetos que ela espera ver acolhidos no programa de governo.
Entre as prioridades, apontou propostas relacionadas à educação, saúde, solução para endividamento das famílias, especialmente as de baixa renda, igualdade salarial entre homens e mulheres e pluralidade no governo, com representação de homens, mulheres, negros e pessoas com deficiência nos ministérios, a partir dos critérios de competência, ética e vontade de servir o povo brasileiro.
Na educação, uma das sugestões é ajudar municípios a zerarem as filas para crianças de três a cinco anos e implementar, em parceria com os estados, o ensino médio técnico com período integral. Na saúde, a proposta também é acabar com a espera por exames, consultas e cirurgias que ficaram atrasadas por causa da pandemia, aumentando repasses para o SUS.
Brasil inclusivo
"Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos, inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável. Um Brasil com reformas estruturantes, que respeite a livre iniciativa, o agronegócio e o meio ambiente, com comida mais barata, emprego e renda. Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas", disse, no manifesto lido para a imprensa.
A senadora afirmou que se omitir nesse momento grave da história do Brasil seria trair sua trajetória de vida pública e desonrar a história de nomes históricos do MDB e do pai Ramez Tebet, que foi senador, ministro e governador. "Até 30 de outubro estarei na rua vigilante. Meu grito será pela defesa da democracia e da justiça social", afirmou.
Após participar de reunião na qual recebeu apoio de governadores e senadores eleitos e em exercício, o ex-presidente Lula agradeceu o apoio. "A companheira Simone acaba de lançar o manifesto dela. Um manifesto bom, um manifesto em que ela faz as críticas que fez na campanha. Um manifesto que apresenta cinco propostas para serem colocadas no programa de governo e eu acho muito importante que seja assim", disse.
Em conversa com a imprensa, Lula afirmou que as propostas são possíveis de serem incluídas no programa e revelou também vontade de que a senadora o acompanhe em viagens para estados que tenham candidatos do MDB no segundo turno. "As reivindicações são totalmente possíveis de serem cumpridas no nosso programa. Acho que está tudo resolvido. Quero, inclusive, que a Simone viaje comigo. Nós temos candidaturas do MDB em alguns estados e é importante que ela esteja nesses comícios."
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