Sou o jornalista Walter Brito, há 42 anos no jornalismo político, quando passei por veículos de comunicação de Brasília, Goiás, Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo. Fui professor de matemática da Rede de Educação do Estado de Goiás em minha juventude, sou bacharel em Direito e exerci diversos cargos no Congresso Nacional, Ministério dos Esportes e Ministério da Cultura, a maioria como assessor de imprensa.
De 1991 até 1994 fui diretor administrativo e financeiro da Fundação Cultural Palmares, à época vinculada à Presidência da República. Nesse período substituí o presidente da Palmares em 32 oportunidades, entre as quais, quando o governo federal, em parceria com o governador do Espírito Santo, o afrodescendente Albuíno Azeredo, homenageamos Nelson Mandela no Estádio Cariacica e no Palácio Anchieta.
Tudo ocorreu durante a primeira viagem de Madiba ao Brasil, após ter deixado o cárcere de 27 anos na África do Sul. Na ocasião fiz os dois pronunciamentos representando o presidente da República Fernando Collor. Em 1993 fui o responsável pelas despedidas fúnebres do ator Grande Otelo, falecido nas escadarias do Aeroporto Charles de Gaulle em Paris-França.
Fizemos o evento fúnebre no Palácio Gustavo Capanema no Rio de Janeiro, com a presença de populares, boa parte do meio artístico, empresarial, cultural e personalidades tais como Oscar Niemeyer, o então governador do Rio Leonel Brizola, o cantor Martinho da Vila, o ator Milton Gonçalves, o ministro da Cultura Gerônimo Moscardo, o então presidente da República Itamar Franco, entre outros.
No dia seguinte, na cidade de Uberlândia / MG, ao lado de todos os filhos e parentes próximos do protagonista de Macunaíma, fizemos o funeral e sepultamento de um dos mais importantes atores do Planeta Terra com Honras de Chefe de Estado. Nas despedidas finais, o ator Pratinha, filho de Otelo, fez o seu pronunciamento em nome da família, o então deputado federal por Minas Gerais, ex-apresentador da TV Globo e ex-ministro das Comunicações Hélio Costa falou em nome dos artistas e este escriba da política nacional falei representando o presidente Itamar Franco.
No vídeo em pauta entrevistamos três importantes personalidades da política brasileira, que certamente ajudarão a mudar para melhor a Assembleia Legislativa de São Paulo - ALESP, na legislatura 2023/2026. São eles, deputada estadual reeleita, Márcia Lia (PT), a vereadora Carol Iara (PSOL), representante da bancada feminista, composta por 5 mulheres negras. Elas obtiveram 259.771 votos para deputada estadual.
O outro entrevistado foi o professor e economista Eduardo Matarazzo Suplicy (PT), eleito com 807.015 votos, o primeiro colocado e votado nos 645 municípios de São Paulo. Os três apoiam Haddad para governador - 13 e Lula para presidente 13. As pautas defendidas por eles também são as minhas, especialmente o apoio efetivo na defesa da mulher e da causa negra.
Suplicy se solidariza na entrevista com o cantor Seu Jorge, que sofreu discriminação racial. Suplicy, que defende a Renda Mínima para o povo brasileiro, participou conosco do Tributo a Seu Jorge, no dia 27/10 no bairro da Liberdade, de frente à estátua da Madrinha Eunice, quando questionamos o ato de racismo, que é crime inafiançável e punível pela Lei 7.716.
O crime de racismo foi cometido contra Seu Jorge em um show no Rio Grande do Sul recentemente. Caro leitor, No dia 30/10, você que leu esta matéria e assistiu ao nosso vídeo, eu recomendo: Lula presidente - 13 e Fernando Haddad governador de São Paulo - 13!
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