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Fórum Mundial da Água em Brasília deve atrair público de 40 mil pessoas

As atividades serão divididas entre o Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Mané Garrincha. Nesta terça (12), governo apresentou planejamento do encontro que ocorrerá em março de 2018

A cerca de cem dias do 8º Fórum Mundial da Água, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o diretor-presidente Adasa-DF, Paulo Salles, apresentaram à imprensa na manhã desta terça-feira (12) o planejamento para o encontro. Foto: Tony Winston.
A cerca de cem dias do 8º Fórum Mundial da Água, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), Paulo Salles, apresentaram à imprensa na manhã desta terça-feira (12) o planejamento para o encontro.

O evento ocorrerá de 18 a 23 de março de 2018 e envolverá governo, sociedade civil, empresas e instituições científicas nos debates sobre oferta e preservação de recursos hídricos. O público esperado é de cerca de 40 mil pessoas.

“Será um momento histórico para Brasília porque vamos reunir em torno de 7 mil estrangeiros, os maiores especialistas no tema água do mundo, vários chefes de Estado e o secretário-geral da ONU [Organização das Nações Unidas, António Guterres]”, destacou Rollemberg.

Para o chefe do Executivo, será uma oportunidade de compartilhar conhecimentos e “dar um salto de qualidade na relação com os recursos hídricos, no fortalecimento das políticas públicas de uso adequado da água”.

Esta será a primeira vez que o Hemisfério Sul sediará o fórum, que é considerado o maior sobre o assunto. O tema central será Compartilhando Água.


Evento ocorrerá em dois espaços

As atividades do 8º Fórum Mundial da Água ocorrerão em dois espaços: o Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Uma das novidades desta edição será a Vila Cidadã, no estádio. Na área, de acesso gratuito, haverá debates, exposições, palestras, atividades culturais, artesanato e área de alimentação.

“A sociedade civil sempre participou de todos os fóruns, mas nunca teve uma predominância tão grande como terá desta vez. A Vila Cidadã vai receber mostras de atividades desenvolvidas pela sociedade civil em todos os países e aqui também”, ressaltou o diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles.

O estádio também abrigará exposição e feira. Será preciso inscrição prévia para acessar a área da exposição, que funcionará também como um espaço de negócios. A feira contará com mostras científicas e estandes de instituições que participam do evento.

No Centro de Convenções ocorrerão as cerimônias de abertura e encerramento do fórum, palestras e painéis com representantes internacionais. Para ter acesso ao local, é necessário se inscrever e pagar pela participação.
Inscrições para o 8º Fórum Mundial da Água estão abertas

A participação no congresso ocorre por meio de cadastro no portal do fórum. É possível participar de todos os painéis — com o passaporte para os seis dias —, comprar um passe para três dias ou adquirir passes diários.

Os valores do primeiro lote são: R$ 350 para a entrada diária; R$ 680 para três dias; e R$ 1.138 para o pacote de seis dias.

Estudantes têm desconto e pagam R$ 140 no tíquete por dia, R$ 280 no passe para três dias e R$ 455 no passaporte completo.
Participação do governo de Brasília

O governo de Brasília organizará evento paralelo de governadores e uma sessão especial com apresentação dos principais projetos do Executivo local.

O DF também vai manter um estande na área de exposição com 600 metros quadrados e haverá visitas técnicas e passeios a locais de interesse ao tema, como a Orla do Lago Paranoá.
O que é o Fórum Mundial da Água

Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos.

O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).

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