Projetos como o de energia fotovoltaica tem a capacidade de converter a energia da luz do sol em elétrica
Hoje, a palavra “sustentável” vem se tornando cada vez mais importante e comum no nosso dia a dia. Não só empresas, mas residências também já procuram por opções sustentáveis que utilizem o mínimo possível de recursos naturais, e possam proporcionar alguma diminuição no valor das contas de água ou luz.
Uma das opções mais recomendadas para poupar na energia elétrica é a construção de um módulo solar fotovoltaico. Esse módulo tem geralmente o formato de placas e é instalado sobre o telhado da residência ou edifício, tendo assim a capacidade de converter diretamente a energia da luz do sol em energia elétrica confiável, limpa e sem interferências externas.
Tânia Fernandes é arquiteta e sempre sugere para seus clientes a possibilidade de utilizar recursos que proporcionem energia sustentável, como é o caso do módulo solar fotovoltaico, e comenta que é cada dia mais fácil e recomendável ter essa instalação em casa. “O custo da eletricidade tem aumentado ao longo do tempo, enquanto o valor para instalar sistemas fotovoltaicos fez o caminho inverso, diminuindo anualmente. Com a nova regulação da ANEEL, que permite a injeção de energia na rede em troca de créditos em kWh na conta de luz, a geração descentralizada de energia fotovoltaica tornou-se uma opção interessante para consumidores residenciais de quase todo o Brasil”, conta a arquiteta.
Esse processo de transformação de energia não é tão simples quanto parece, por isso é adequado contratar um arquiteto que possa coordenar a instalação. “O processo fotovoltaico é feito a partir da utilização de células solares formadas por duas camadas de materiais semicondutores, uma positiva e outra negativa. Ao atingir a célula, os fótons da luz excitam os elétrons, gerando eletricidade. Quanto maior a intensidade do sol, maior o fluxo de eletricidade”, explica a arquiteta.
Uma dúvida muito comum é: se a energia é feita a partir da intensidade do sol, como fica a eletricidade durante a noite? Já que as placas não poderão captar energia durante o período, que é justamente onde mais ocorre o consumo de energia elétrica. A arquiteta explica que é possível armazenar energia durante o dia para utilizá-la durante a noite. “O consumidor poderá injetar a energia excedente produzida por seu micro gerador na rede elétrica e receberá uma compensação, em kWh, de sua distribuidora por essa energia. Ou seja, o sujeito pagará, a cada mês, somente o valor da diferença entre a energia consumida da rede pública e o que foi gerado e injetado por você na rede”, explica a arquiteta.
Este tem se tornado um investimento cada vez mais atrativo. Após recuperar o investimento inicial, o consumidor terá economias significativas a longo prazo. Um sistema fotovoltaico gera energia por pelo menos 25 anos, e sua conta de luz poderá ser reduzida para o valor mínimo durante todo esse período.
Além disso, você contribuirá para reduzir o impacto ambiental de sua casa, empresa ou indústria. “Ao consumir a energia que é gerada em sua propriedade, você elimina as perdas ocorridas na transmissão e distribuição. Quando você não está consumindo, a energia gerada passa pela rede da distribuidora e é utilizada por seus vizinhos. Ou seja, todos ganham”, conclui a arquiteta.
Fonte: Redação.